O Glaucoma atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas com mais de 40 anos no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG).

Caracterizado pelo dano ao nervo óptico, geralmente devido ao aumento da pressão intraocular, o glaucoma pode levar à perda irreversível da visão se não for detectado e tratado precocemente.

Por ser uma doença ocular silenciosa, os exames oftalmológicos desempenham um papel fundamental na detecção precoce do glaucoma. 

Alguns dos exames que auxiliam na detecção do Glaucoma são:

• Fundoscopia: é um exame rápido e não invasivo, sendo realizado durante a consulta de rotina.

• Tonometria: este exame mede a pressão intraocular, que é um dos principais fatores de risco para o glaucoma. 

• Curva tensional diária: exame que consiste na medição da pressão intraocular em diferentes horários ao longo do dia, auxiliando tanto no diagnóstico quanto no acompanhamento do tratamento do glaucoma.

• Gonioscopia: é um exame que permite ao oftalmologista examinar a estrutura do ângulo iridocorneano, onde o fluido aquoso drena para fora do olho. 

• Campimetria computadorizada: permite a avaliação da visão em diversos pontos centrais e periféricos, e avalia indiretamente a presença de doenças da retina, do nervo óptico e até do sistema nervoso central. 

• Tomografia de coerência óptica (OCT): a OCT é uma técnica de imagem que permite ao oftalmologista visualizar as camadas da retina e do nervo óptico com alta resolução.

Mesmo que você não apresente sintomas visíveis, realizar exames oftalmológicos periódicos, especialmente se estiver em um grupo de risco, como pessoas com mais de 40 anos, afrodescendentes ou com histórico familiar da doença, é fundamental para detectar precocemente qualquer sinal de glaucoma e iniciar o tratamento adequado para preservar a visão. 

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Daniel Zanatta

Oftalmologia

CRM/SC 15.609 RQE 19.970

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